Despertar para a vida, para a existência sentida e com sentido e partilhar os pontos de vista com todas as pessoas que procurem o seu próprio caminho do pensamento livre.
Awake to life, to feel existance with sense and share the experience with anyone that is looking for his own free though path.
Com esse ar tão inocente E essa imagem tão ligeira Quem diria, minha gente Que já és engenheira? Há quem se surpreenda Que de hoje em diante Ela já não tenha emenda E que a conclusão importante Seja ela dar preferência A esquecer a inocência Tal como o pobre desgraçado Está toda a gente à espera Que ele seja despedaçado Por uma verdadeira fera Com carinho e amizade Sem rancor, nem maldade A. Chamusca 1992
Ainda ontem eras uma criança Que simplesmente procurava Um lindo sonho de esperança E simplesmente não o encontrava Um sonho não é realidade E sem querer deixaste de procurar Mas o que hoje é verdade É que sem querer, foste encontrar O tal lindo sonho de criança Que te alimentava então a esperança Eu tenho uma história parecida Só com uma pequena diferença: A realidade hoje tenho esquecida E contigo vivo, o meu sonho de criança
O que era a vida sem os copos? Dos copos para os copos... O que interessa são os copos! Tirando os copos, o que é que interessa? A propósito, vai um copo? A. Chamusca 1989
Conhece-mo-nos Criá-mo-nos Percebemo-nos Aceitá-mo-nos Eis em resumo A nossa valência O verdadeiro sumo Da nossa existência Sonhámos Ajudá-mo-nos Brincàmos Complementá-mo-nos Uma sã convivência Digna de louvor A melhor referência Para um perfeito amor Disto pouco se sabe Disto pouco se vê Ao futuro cabe Dar-nos o que se prevê Alexandre Chamusca 1987
No Técnico existem Com o nome de mulheres Para engenheiras serem Evita-as se puderes...
Elas são: Fogo que arde e não se vê Pois no género só se lê Em livros cinetíficos E no género só muito específicos
São seres esquisitos Que para raros serem Têm todos os requisitos Esperem nunca terem De ver uma pela frente Pois ela é fria e quente E a uma vista alarmante Segue-se um sentimento arrepiante
Tenham pena de mim Sou homem e a chegar ao fim Perdoem-me se me apaixonei E por um bicho destes errei
Estou com a corda ao pescoço Mesmo junto a um fosso Tenho ao meu lado uma farfalhuda Cruel engenheira cabeluda!
Adeus mundo cruel Já que me destinaste A este bicho fiel Que tão bem ensinaste
Ela só pensa em casar E eu em me matar Se ela continuar assim Pois teria um triste fim
Já não posso mais Ela é demais Fala-me em marrar E a seguir em casar!
Ou depressa sou engenheiro Ou fujo para o estrangeiro Senão um dia ata-me E ou caso ou matam-me!